ODONTOLOGIA

Em meados do século XIX, o surgimento dos zoológicos foi outro fator a chamar a atenção para as enfermidades dentárias de eqüinos, caninos, felinos, de uma forma geral, e em outras espécies. Até 1970 muito pouco se conhecia acerca das doenças da cavidade oral em animais silvestres e selvagens. Atualmente, sabe-se que a maioria das patologias dentárias e dento-maxilares que acometem os humanos também afetam os animais silvestre, exóticos e domésticos. Um exemplo disso, são os roedores, em especial os porquinhos da índia, que podem apresentar má oclusão (mau encaixe dos dentes), levando a recusa de alimentos e emagrecimento rápido, com conseqüente morte. A má oclusão deve ser diagnosticada a tempo para poder ser tratada de forma correta. A avaliação desses animais a cada 4 ou 6 meses é indicada, tendo em vista que o problema em sua maioria não tem cura, e sim controle do crescimento dentário.

No caso de sagüis, também apresentam quadro de fraturas dentárias, cáries e tártaro que devem ser avaliados e tratados. Nas aves, também não ficam longe, devido a muitas dietas inadequadas, infecções parasitárias, fraturas e alterações congênitas podem apresentar afecções no bico e necessitarem de correção dos mesmos.

As alterações dos dentes em um paciente geriátrico é prevenida já nos primeiros meses de vida de um cão ou gato. Em uma consulta pediátrica já se aborda técnicas de manejo e de escovação dentária para a prevenção de doença periodontal.

A odontologia veterinária vem crescendo a passos largos, a medida que nos aproximamos dos animais de estimação, sentimos a importância de cuidar dos seus dentes para prevenir futuras complicações, com isto dar qualidade de vida ao nosso pet.

É de extrema importância cuidar bem da boca dos nossos animais, pois a prevenção de muitas doenças começa com uma saúde oral.